
INTRODUÇÃO
Breve história, importância e aplicação da gasolina via FCC
O craqueamento catalítico fluido (FCC) surgiu a partir de desenvolvimentos sobre os processos de craqueamento anteriores da ExxonMobil no final da década de 1930. A primeira unidade a usar o processo do FCC foi a refinaria de Baton Rouge, Louisiana, em 1942, de propriedade da Esso.[3]
Logo depois, uma nova geração do processo foi criada e implementada, com a primeira refinaria a utilizá-lo sendo aberta em 1943. Mesmo com outros processos de craqueamento em uso, o FCC acabou posteriormente dominando a cena por ser mais eficiente e flexível que os demais.
Diversas refinarias pautadas no método do FCC foram construídas nos EUA entre 1942 e 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, para a produção de gasolina automotiva. Após esse período, a criação de novos processos de refino foi fomentada pelo vertiginoso aumento de disponibilidade de petróleo no Oriente Médio e em outras localidades, assim como pelo crescimento da demanda por produtos derivados do óleo.[2]
Tal processo permite a utilização de determinados hidrocarbonetos pesados, oriundos da destilação do petróleo, com o objetivo de obter frações petroquímicas de pontos de ebulição mais baixos (com cadeias contendo de 3 a 12 carbonos)[5], como a gasolina. Dessa forma, é possível obter produtos de maior interesse, além de aumentar a capacidade produtiva da indústria petrolífera.
A gasolina produzida através do FCC possui as mesmas destinações de outras frações produzidas na destilação fracionada, sendo que ambas podem ser usadas para compor a chamada gasolina comercial. Em geral, este produto é utilizado como combustível em motores endotérmicos, em especial no âmbito automotivo.

LINHA DO TEMPO
Fim da década de 1930
Desenvolvimento de processos de craqueamento que mais tarde originariam o FCC
1943
Primeira refinaria a se valer do processo FCC na produção de gasolina
Pós 2ª Guerra
Novos processos de refino associados ao FCC graças à demanda e disponibilidade de petróleo